domingo, 23 de agosto de 2009

Congelamento inexplicavelmente inexplicável...

Congelamento inexplicavelmente inexplicável...

Mais do que transpor qualquer monção... qualquer espécie de tempestade que o imponha a ausência do direito de agir e faça com que torne-se algo inerte... atônito.
Como pode alguém impor o que pensa a outrém e este portar-se de forma afável, de certa forma conivente a tal situação?
Talvez não seja tão simples... Determinados sentimentos impõe ao ser humano (tentando analisar da forma mais fria possível... assumo!) uma postura um tanto apática. Amar talvez não seja algo tão bom quanto se pensa... Não da forma a qual será descrita. O amor, para ter conduta proveitosa, deve ser recíproco e de livre arbítrio; jamais pode se tornar algo obrigado e dado de má vontade. É um sentimento grande demais pra ser comandado por alguns gestos egoístas... (Penso eu... claro!)
Apaixonar-se é algo mais do que especial... É algo que, quando bem aproveitado, torna-se inesquecível. Fazer com que isso se torne algo maior, de expressividade indelével talvez seja um ato para poucos. Nós temos o péssimo hábito de dominar; persuadir ao ponto de fazer com que outrém, que outrora foi talvez a maior razão de nossa alegria vir a ser apenas um fantoche; vítima mais inocente ( ou não... que fique claro a imparcialidade dos fatos) da nossa gana por poder. Deplorável!
Por mais vingativo que tenha sido algum dia em minha vida, penso que também já tenha sido alguém romântico. Não portador de um romancismo clássico, exaltado com versos dóceis e olhares apaixonados; portador de uma loucura indomável em nome de outrém. Talvez um romântico brando. Um romântico moderno.
Entendo colegas que tentem seguir este caminho e, por vezes, apoio. Apenas em algumas. Perdi grande parte do romancismo dentro de mim. Me responda... Como pode alguém ser romântico com alguém que lhe desperta interesse se o próprio não consegue desenvolver uma paixão inócula por si mesmo? Mero melodramaticismo falar disso, admito. Mas é um melodramaticismo realista. Não há amor externo sem amor interno. É impossível!
E não há amor interno sem perdão... tanto quanto amor externo. Mas perdoar quem? Eis a questão... Àquela(e) que tenta dominar? Àquela(e) que fez por dominar? Àquele(a) que deixou-se dominar?
Enquanto dúvidas perduram há ausência de auto-estima.... grande pecado do ser humano (não o maior...). E enquanto ela não vem, o perdão não o acompanha... Isso torna-se um 'looping' imensurável e sem precedentes; Um 'looping' que o consome e faz com que a animação que o domina seja teletransportada para outrém que já o dominara... Engraçada a vida, não?
O mais legal de tudo é observar a isso e manter-se parado; Congelado e impossibilitado por um grande período de tomar quaisquer atitudes em teu nome ou no nome do alheio.
Viver a vida é legal... é inexplicavelmente bom! Mas... qual a graça em ver graça no que não há de ter tanto graça assim? Enganar-se às vezes é chato. Acordar é necessário...

Lembrar-se de acordar é mais necessário ainda...

:]

Não há necessidade de dedicar, né?

Por: Leoni

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